Sim, o Tarifaço de Trump é assunto de novo, pois, a partir do dia 1º de agosto, novas e mais altas tarifas serão válidas para 14 países. Acompanhe este artigo.
Tubarão, lembra ou está acompanhando toda a história do tarifaço dos Estados Unidos? Nesta semana, tivemos um novo capítulo desta história: Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, anunciou a elevação das taxas sobre produtos importados para 14 países.
Por isso, elaborei este artigo para te contextualizar sobre o que há de novo e qual o contexto do Tarifaço de Trump.
Donald Trump enviou cartas para 14 países que são parceiros comerciais, definindo tarifas mínimas sobre produtos importados. São eles:
Estas novas tarifas valerão a partir do dia 1º de agosto deste ano. Ainda assim, terão “cartas adicionais nos próximos dias”, segundo Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca. Juntos, estes países representam cerca de 15% das importações dos EUA.
O próprio Donald Trump acrescentou nas cartas que:
“se, por qualquer motivo, vocês [estes países] decidirem aumentar suas tarifas, qualquer que seja o valor que vocês escolherem, elas serão adicionadas” às taxas de importação do país.
Com esta nova alta das tarifas, um novo alerta se acende sobre a guerra comercial de Trump, com suas tentativas de pressionar os parceiros comerciais a firmarem acordos com os EUA.
Esta “pressão” só surtiu efeito com 3 países até agora: Reino Unido, Vietnã e China. Começando com a China, o acordo ainda depende de aprovação oficial, pois foram meses de impasse. Mas já há um consenso nos termos do acordo:
Cabe ressaltar que, no dia 8 de julho, a China se mostrou contrária à nova ascensão da tensão comercial, por conta da restauração das tarifas em agosto. Com isso, ela ameaçou retaliar países que fecharem acordos com os EUA, retirando a China das cadeias de oferta.
Agora, falando do Reino Unido, que foi o primeiro país a fechar um acordo comercial, ficou mantida a tarifa de 10% dos EUA sobre os produtos importados do Reino Unido. Pelo lado britânico, caiu de 5,1% para 1,8% as tarifas sobre os EUA, além da ampliação do acesso aos seus mercados por parte do país norte-americano.
Também tem o Vietnã, cujo acordo foi anunciado no dia 2 de julho e traz estes termos:
E, Tubarão, você lembra daquelas “tarifas recíprocas” que suspendiam, por 90 dias, as tarifas impostas por Trump lá no início? O prazo de encerramento desta suspensão era até o dia 9 de julho, mas com esta elevação, fica prorrogada até o dia 1º de agosto. Ou seja, serão mais 3 semanas para negociar os acordos.
Talvez, você esteja se perguntando: "Lucas, por que isso importa para quem atua no mercado financeiro?" Porque tarifas desse nível impactam preços de commodities, câmbio, inflação global e até a perspectiva de juros nos EUA, que se conectam diretamente com os fundos que você recomenda aos seus clientes. Percebeu que tudo impacta no dia a dia?
Tubarão, parece que estamos longe de um final para essa história do Tarifaço. Por isso, se eu fosse você, continuaria acompanhando o blog e as minhas redes sociais para ficar por dentro do que está acontecendo no mercado financeiro.
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