Saiba como o anúncio de novas tarifas comerciais por Trump para mais de 180 países pode desencadear uma guerra comercial e afetar economias ao redor do mundo.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou o “Dia da Libertação” americana no dia 2 de abril deste ano. Este é o dia em que foi anunciada uma série de novas taxas de importação, além de detalhes das “tarifas recíprocas” contra mais de 180 países.
Donald Trump entende que estas tarifas “libertariam” os Estados Unidos de produtos estrangeiros. O resultado disso é uma onda de reações e o aumento do temor pelo início de guerra comercial.
E é sobre estes efeitos do “Tarifaço” que eu quero falar contigo neste artigo, trazendo algumas projeções destes impactos, Tubarão!
O tal “Dia da Libertação” se trata do anúncio dos detalhes da aplicação das “tarifas recíprocas”, que são um conjunto de taxas contra mais de 180 países.
Segundo Trump, esta data será “para sempre lembrada como o dia em que a indústria americana renasceu e o destino da América foi recuperado”. Só lembrando que esta é só mais uma das muitas taxas de importação que o governo norte-americano já impôs. Com isso, levantam-se preocupações sobre uma possível mudança na dinâmica do comércio internacional.
Com estas tarifas, a tendência é que os próprios produtos norte-americanos e insumos devem encarecer, o que pode pressionar a inflação e diminuir o consumo. A consequência disso pode ser uma desaceleração ou, em níveis mais graves, uma recessão da atividade econômica dos EUA.
Há também uma tendência de que países com relações com os EUA vão atrás de outros parceiros, com potencial de diminuição de 1% dos negócios globais em 2025, segundo estimativa da OMC (Organização Mundial do Comércio).
Com o anúncio feito por Trump, as bolsas de valores pelo mundo despencaram pelo receio do aumento dos preços e taxas de juros dos EUA com esta agenda protecionista. E isso mexe com a economia pelo mundo.
Por isso, trago abaixo como alguns países reagiram a este tarifaço:
Olhando para o Brasil, uma possível guerra comercial, que é o cenário estimado, impactaria na balança comercial, além de forçar o país a estreitar relações com outros parceiros, especialmente no que se refere ao etanol e outros produtos agrícolas.
Outros efeitos sentidos são os temores na indústria automobilística, com empresas parando de enviar carros para os EUA, fechando fábricas no Canadá e no México, por conta das tarifas de 25% sobre veículos importados que Trump determinou.
E a Guerra Comercial parece que fica mais evidente entre Estados Unidos e China, quando, nesta quarta-feira (9) o país norte-americano aumentou a tarifa da China para 125%. Além disso, o governo dos EUA anunciou uma pausa de 90 dias para os outros países. E, nesta quinta-feira (10), a taxação sobre os produtos chineses subiu para 145%, conforme esclareceu a Casa Branca.
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