Você já confundiu derivativos com ações? É um tema que gera muitas dúvidas, mas estou aqui para esclarecê-las. Saiba tudo sobre estes instrumentos financeiros.
Foto: Site The Capital Advisor
Os derivativos podem ser instrumentos financeiros complexos e é importante que os investidores compreendam os riscos e as potenciais recompensas associadas à sua utilização.
Mas, a compreensão deles não deve ser só por parte de quem quer investir: você que está estudando para a prova da sua certificação precisa saber sobre derivativos. É conteúdo de prova sim e, por isso estou aqui, para tirar todas as suas dúvidas!!
Siga comigo neste artigo!!!
Derivativos são instrumentos financeiros cujo valor deriva de um ativo subjacente. Eles permitem que os investidores especulem sobre o movimento do preço do ativo subjacente ou protejam seu risco caso o preço do ativo subjacente se mova em uma direção inesperada.
Dentre os ativos subjacentes, podemos citar ações, índices, dólar, petróleo, café, soja. É importante ressaltar que os derivativos não possuem um valor intrínseco, pois o seu preço varia conforme o valor base do ativo de referência.
Existem muitos tipos diferentes de derivativos, incluindo futuros, opções e swaps.
Um futuro é um tipo de derivativo que obriga o comprador a comprar um ativo, ou o vendedor a vender um ativo, a um preço específico em uma data específica no futuro. Os futuros são normalmente usados para especular sobre o preço futuro de um ativo ou para se proteger contra flutuações de preço.
Uma opção é um tipo de derivativo que dá ao titular o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender um ativo a um preço específico em ou antes de uma data específica.
Existem dois tipos de opções: opções de compra, que dão ao titular o direito de comprar o ativo subjacente, e opções de venda, que dão ao titular o direito de vender o ativo subjacente. As opções são frequentemente usadas para especular sobre o movimento do preço de um ativo ou para se proteger contra o risco de preço.
Um swap é um tipo de derivativo que envolve a troca de um conjunto de fluxos de caixa por outro durante um período de tempo. Os swaps podem ser usados para proteger contra risco de taxa de juros, risco cambial ou outros tipos de risco financeiro.
O mercado de derivativos funciona permitindo que os investidores celebrem contratos baseados no valor de um ativo subjacente. O valor do derivativo é derivado do ativo subjacente, que pode ser uma commodity, moeda, índice ou outro instrumento financeiro.
Existem dois tipos de derivativos: derivativos negociados em bolsa, que são negociados em uma bolsa regulamentada, e derivativos de balcão (OTC), que são negociados diretamente entre duas partes.
Derivativos negociados em bolsa, como futuros e opções, são contratos padronizados que são negociados em uma bolsa. Esses contratos são compensados por uma câmara de compensação, que atua como intermediária entre as duas partes do contrato e ajuda a reduzir o risco de contraparte.
Os derivativos OTC, por outro lado, são contratos customizados que são negociados diretamente entre duas partes. Esses contratos não são padronizados e não são negociados em bolsa, o que significa que não estão sujeitos ao mesmo nível de supervisão regulatória que os derivativos negociados em bolsa. Os derivados OTC incluem instrumentos financeiros como swaps e forwards.
Em ambos os mercados de derivativos negociados em bolsa e OTC, os investidores podem usar derivativos para especular sobre o movimento do preço do ativo subjacente ou para se proteger contra o risco de preço. O preço do derivativo é determinado pela oferta e demanda do ativo subjacente e pelas expectativas dos participantes do mercado.
Existem várias vantagens para o mercado de derivativos, dentre as quais podemos citar:
No entanto, é importante observar que os derivativos também carregam riscos, incluindo o risco de perda financeira e o risco de inadimplência da contraparte. Os investidores devem considerar cuidadosamente esses riscos antes de usar derivativos.
Como já dito acima, investir em derivativos traz uma série de riscos, incluindo:
É importante que os investidores considerem cuidadosamente esses riscos antes de investir em derivativos e apenas invistam em derivativos que sejam apropriados para seus objetivos de investimento e tolerância ao risco.
Ações e derivativos são instrumentos financeiros que podem ser comprados e vendidos nos mercados financeiros, mas possuem algumas diferenças importantes.
As ações representam a propriedade de uma empresa. Quando você compra uma ação, você se torna um acionista da empresa e tem direito a uma parte de seus ativos e lucros. As ações são negociadas em bolsas de valores e o preço de uma ação é determinado pela oferta e demanda no mercado.
Os derivativos, como já dito acima, são instrumentos financeiros cujo valor deriva de um ativo subjacente. Esse ativo subjacente pode ser uma commodity, moeda, índice ou outro instrumento financeiro.
Os derivativos permitem que os investidores especulem sobre o movimento do preço do ativo subjacente ou se protejam contra o risco de preço. Existem muitos tipos diferentes de derivativos, incluindo futuros, opções e swaps. Os derivativos são negociados em bolsa ou mercado de balcão (OTC).
Uma diferença fundamental entre ações e derivativos é que as ações representam a propriedade de uma empresa, enquanto os derivativos não. Outra diferença é que o preço de uma ação é determinado pelo desempenho da empresa e pelas condições gerais do mercado, enquanto o preço de um derivativo é determinado pela oferta e demanda do ativo subjacente e pelas expectativas dos participantes do mercado.
E aí Tubarão, aprendeu tudo sobre derivativos? Viu como é fácil confundi-los com ações. Mas, eu não ia te deixar na mão e resolvi esclarecer as suas dúvidas. Para receber mais macetes e dicas para a sua prova, você pode acompanhar minhas redes sociais, especialmente o Instagram, além de se tornar meu aluno!!
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