O que é FIDC?

Você sabe o que é FIDC? Já posso te adiantar que estamos nos referindo a um tipo específico de fundo de investimento e sem aplicação mínima. Veja este artigo!

6/1/2023 18:10
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Foto: Site Migalhas

Novamente, o assunto é fundo de investimento. Mas, desta vez, resolvi trazer um mais específico: FIDC, cuja sigla é Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios. Você já ouviu falar sobre eles?

Se não ouviu, é bom ficar ligado neste artigo, porque FIDC é conteúdo de prova também!! Então já vem comigo e manda para aquele teu amigo que também tem dúvidas a respeito. 

O que é FIDC?

FIDC significa Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, que é um tipo de fundo de investimento no Brasil que se concentra em investir em direitos creditórios. Esses direitos de crédito podem incluir coisas como empréstimos, arrendamentos e outros tipos de instrumentos de dívida. 

Os FIDCs são administrados por gestores de fundos de investimento e são regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Eles são normalmente usados ​​como uma forma de os investidores diversificarem suas carteiras e gerarem retornos por meio de investimentos em instrumentos de crédito.

Como exemplos destes direitos creditórios, temos: cheques, duplicatas, recebíveis de cartão de crédito. No mínimo, 50% do patrimônio líquido deve estar comprado nestes direitos creditórios. É importante ressaltar que não há aplicação mínima. 

Como funciona o FIDC?

Os FIDCs trabalham reunindo dinheiro de vários investidores e usando esse dinheiro para comprar direitos creditórios, como empréstimos, arrendamentos e outros tipos de instrumentos de dívida. 

Os direitos creditórios são, então, utilizados como garantia do fundo. O fundo é administrado por um gestor de fundos de investimento, que é responsável pela seleção dos direitos creditórios a serem aplicados pelo fundo e pela gestão da carteira do fundo.

Os investidores do FIDC recebem o retorno de seus investimentos por meio dos rendimentos gerados pelos direitos creditórios de titularidade do fundo. Essa receita pode vir de várias fontes, como pagamentos de juros sobre empréstimos ou pagamentos de arrendamento de ativos arrendados.

Os FIDCs são regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que estabelece regras e diretrizes para a operação e gestão desses fundos. Essas regras visam garantir que os FIDCs sejam operados de forma transparente e justa e que os interesses dos investidores sejam protegidos.

Quem pode investir em FIDC?

No Brasil, os FIDCs são normalmente abertos a uma ampla gama de investidores, incluindo investidores individuais, investidores institucionais e empresas. Para investir em um FIDC, o investidor deve estar registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e atender a determinados requisitos.

Investidores individuais no Brasil podem ser obrigados a ter um determinado nível de renda ou patrimônio líquido para serem elegíveis para investir em FIDCs. 

Investidores institucionais, como bancos, seguradoras e fundos de pensão, também podem ser elegíveis para investir em FIDCs. Além disso, as empresas podem investir em FIDCs como forma de diversificar suas carteiras de investimentos.

É importante observar que os requisitos específicos para investir em FIDCs podem variar dependendo do fundo e das circunstâncias individuais do investidor. Os investidores devem revisar cuidadosamente os termos e condições de qualquer FIDC antes de fazer um investimento.

Quais são as vantagens de investir em FIDC?

Existem várias vantagens potenciais em investir em FIDCs:

  • Diversificação: os FIDCs permitem que os investidores diversifiquem suas carteiras, investindo em uma variedade de direitos creditórios, como empréstimos, arrendamentos e outros instrumentos de dívida. Isso pode ajudar a reduzir o risco geral de uma carteira de investimentos.
  • Gestão profissionalizada: Os FIDCs são geridos por gestores profissionais de fundos de investimento, que são responsáveis ​​pela seleção dos direitos creditórios nos quais o fundo investirá e pela gestão da carteira do fundo. Isso pode ajudar a garantir que o fundo seja gerido de forma eficaz e de forma a maximizar os retornos para os investidores.
  • Potencial para altos retornos: os FIDCs podem gerar receita por meio de várias fontes, como pagamentos de juros sobre empréstimos ou pagamentos de arrendamento de ativos arrendados. Essa renda pode ser distribuída aos investidores como retorno de seus investimentos.
  • Regulamentação: Os FIDCs são regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que estabelece regras e diretrizes para a operação e gestão desses fundos. Isso ajuda a garantir que os FIDCs sejam operados de forma transparente e justa e que os interesses dos investidores sejam protegidos.

É importante observar que investir em FIDCs, como qualquer investimento, envolve algum nível de risco e não há garantia de que o investidor obterá retorno sobre seu investimento. Os investidores devem considerar cuidadosamente os riscos e retornos potenciais de qualquer investimento antes de tomar uma decisão.

Qual o papel do custodiante no FIDC?

No contexto dos FIDCs, o custodiante é a instituição financeira responsável por zelar pelos ativos do fundo e zelar pela sua boa gestão. O custodiante tem papel fundamental na operação do FIDC, pois é responsável por deter os direitos creditórios de propriedade do fundo e administrá-los de acordo com as normas e diretrizes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O custodiante é responsável por executar uma variedade de tarefas relacionadas à gestão dos ativos do FIDC, incluindo manter registros das participações do fundo, receber pagamentos sobre os direitos creditórios que o fundo possui e garantir que o fundo esteja em conformidade com todas as leis relevantes e regulamentos. 

O custodiante também pode ser responsável por fornecer relatórios à administração do fundo e aos investidores sobre o desempenho dos ativos do fundo. Além da função de custodiante, a instituição financeira também pode prestar outros serviços ao FIDC, como administração, contabilidade e prestação de contas. 

É importante para o FIDC contar com um custodiante idôneo e confiável, a fim de assegurar a boa gestão dos ativos do fundo e a proteção dos interesses de seus investidores.

Quais créditos podem se tornar FIDC?

Como já dito acima, os FIDCs são fundos de investimento no Brasil que se concentram em investir em direitos creditórios. Os direitos creditórios são instrumentos financeiros que representam um direito sobre o pagamento futuro de uma dívida ou outra obrigação financeira. 

Alguns exemplos de direitos creditórios que podem ser incluídos em um FIDC são:

  • Empréstimos: os FIDCs podem investir em empréstimos feitos a pessoas físicas, jurídicas ou outras organizações. Esses empréstimos podem ser garantidos por garantias, como imóveis ou outros ativos, ou podem não ser garantidos.
  • Arrendamento mercantil: os FIDCs podem investir em arrendamentos de ativos, como equipamentos ou imóveis. Em um contrato de arrendamento, o FIDC receberia pagamentos periódicos do arrendatário em troca do uso do ativo.
  • Financiamento comercial: os FIDCs podem investir em instrumentos de financiamento comercial, como cartas de crédito ou garantias, que são usados ​​para facilitar o comércio internacional, fornecendo um nível de proteção tanto para o comprador quanto para o vendedor.
  • Outros instrumentos de dívida: os FIDCs também podem investir em outros tipos de instrumentos de dívida, como títulos ou papel comercial, que representam uma obrigação de pagar uma determinada quantia de dinheiro em uma data posterior.

É importante observar que os tipos específicos de direitos creditórios em que um FIDC pode investir podem variar de acordo com o fundo e sua estratégia de investimento. Os investidores devem analisar cuidadosamente os objetivos de investimento do fundo e os tipos de direitos creditórios que ele detém antes de fazer um investimento.

Quais são os tipos de cotas de um FIDC?

Em um FIDC, os ativos do fundo são normalmente divididos em cotas, que representam uma participação acionária no fundo. Normalmente existem dois tipos de cotas em um FIDC:

  • Sênior: A sua rentabilidade é prefixada e elas funcionam como um título de renda fixa. Portanto, o risco é menor, pelo fato de dar ao investidor a preferência de receber juros, amortizações do valor ou resgates.
  • Subordinadas: Um cotista deste tipo só recebe quando todos os seniores receberem. Em outras palavras, há mais riscos, especialmente de inadimplência dos títulos. Mas, a vantagem é a rentabilidade ser maior. 

É importante observar que os termos e condições específicas das cotas de um FIDC podem variar de acordo com o fundo e seus objetivos de investimento. Os investidores devem revisar cuidadosamente os documentos de oferta do fundo antes de fazer um investimento para entender os direitos e obrigações associados às ações.

E aí Tubarão, te esclareci tudo sobre os fundos de direitos creditórios? Espero que sim, pois quero te dar a melhor preparação para a sua prova. Por isso, para ver mais conteúdos, acompanhe o meu perfil do Instagram e seja meu aluno!!

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