A decisão do STF mantém o aumento do IOF com efeitos retroativos. Entenda o que mudou, quem será mais impactado e o que esperar para este ano e para 2026.
Tubarão, não sei se você viu, mas, neste mês de julho, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, decidiu manter quase integralmente o decreto presidencial que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), retroativo ao dia 24 de junho.
A exceção foi a isenção das operações conhecidas como "risco sacado", utilizadas por empresas para antecipar recebíveis. Mas afinal, o que muda de verdade com essa decisão? E quais os impactos para pessoas físicas, empresas e para a economia do país? É o que tratarei neste artigo!
A decisão de Moraes confirma a elevação do IOF em diversas frentes. Veja os principais pontos:
Por outro lado, o "risco sacado" permanece isento, pois, segundo Moraes, trata-se de uma transação comercial, e não de crédito.
Um ponto controverso da decisão foi a retroatividade da medida, obrigando empresas a recolherem o IOF referente ao período entre 24 de junho e 16 de julho.
Isso gera insegurança jurídica, especialmente para negócios que haviam ajustado seus planejamentos com base na alíquota anterior. Agora, devem recolher o valor com multas e juros.
Como falei em gerar insegurança jurídica, bora entrar no tópico de entender os efeitos da decisão do STF a respeito do IOF. Para quem viaja ou faz compras no exterior, a nova alíquota encarece transações em dólar:
Além disso, empresas que contratam crédito ou fazem operações de câmbio também terão mais custos, o que pode:
A tributação de 5% sobre aportes em planos VGBL acima de R$ 600 mil, prevista para 2026, reduz a atratividade desse tipo de investimento para contribuintes de alta renda. O impacto pode ser observado em:
Apesar da resistência do Congresso, o governo federal recorreu ao STF para restabelecer a medida, visando evitar contingenciamentos orçamentários. Mais do que uma medida tributária, é um movimento político e fiscal em um cenário de necessidade urgente de equilíbrio nas contas públicas.
No entanto, traz preocupações com a estabilidade das regras do jogo econômico no Brasil. E aí Tubarão, viu o que está em jogo com o IOF? Gostou do conteúdo? Continue de olho aqui no blog e nas redes sociais que você verá estes assuntos.
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