As dúvidas são muitas entre juros simples e composto. Apesar de parecidos, eles têm pequenas diferenças, mas de fácil compreensão. Saiba tudo sobre os juros.
Foto: Site Urbe
Apesar de ser uma palavra relativamente, ela causa grandes sustos nas pessoas e é responsável por grande parte do endividamento de famílias, especialmente no que se refere a bancos.
Os juros estão presentes em praticamente todas as transações financeiras e a relevância da sua compreensão está num melhor planejamento que você pode fazer tanto para um empréstimo, quanto para um investimento.
E já te adianto: é conteúdo de prova!! Então, vem comigo neste artigo!!
Quando se fala em juros, está se referindo ao rendimento que é obtido quando se empresta dinheiro durante um determinado período. Eles são direcionados para o credor, ou seja, o que tem certa quantia para receber. Sendo assim, os juros funcionam como uma compensação pelo tempo em que o dinheiro emprestado não é utilizado pelo credor.
Analisando o outro lado, quem faz o empréstimo ou compra de um crédito, necessita pagar um valor a mais em função da utilização do dinheiro ou até mesmo do parcelamento da utilização do mesmo. Cabe ressaltar que este acréscimo também são juros!!
Este é um processo que demanda uma explicação, mas siga comigo que vou te esclarecer. O valor dos juros são determinados a partir de taxas percentuais que são fixadas pelo próprio credor.
Mas o credor não define as taxas aleatoriamente. Elas são calculadas conforme alguns fatores, como a inflação em vigor. Claro, há de se considerar o acordo feito em contrato e o risco do empréstimo para o próprio credor.
Em relação a este risco, o tamanho das taxas são proporcionais a ele. Ou seja, podem ser maiores ou menores. Agora, dentre estas taxas percentuais, no Brasil, existe uma de referência básica, que é a conhecida Taxa Selic: a taxa básica de juros.
Ela também é utilizada na delimitação dos juros para o comércio. A Taxa Selic foi criada em 1979 pelo Banco Central do Brasil.
Quanto às modalidades dos juros, existem diversas delas, dentre as quais: juros simples e compostos, juros reais, de mora, nominais, sobre o capital próprio, rotativos, entre outros.
Em prova, os principais cobrados são os juros simples e compostos, o que vou te trazer dicas sobre eles logo abaixo.
Entender a diferença entre eles é crucial para analisar o rendimento dos seus investimentos e planejar pagamentos. Basicamente, os juros simples são aqueles calculados sobre o valor total. Por isso, normalmente estão em operações mais comuns, como os empréstimos ou depósitos.
Quanto aos juros compostos, estes são calculados também sobre o valor total, mas em conjunto com os juros simples cobrados sobre este valor. Por isso, eles são chamados de juros sobre juros e são mais comuns em investimentos de longo prazo.
Sendo assim, a maior diferença entre estes dois tipos de juros está na influência do tempo. Na fórmula dos juros compostos, nota-se uma tendência a se ter um grande efeito sobre os ganhos ou sobre o quanto precisa ser pago em juros. A conclusão é: quanto mais tempo, mais juros serão acumulados!
No vídeo abaixo, eu explico de forma mais ilustrativa a diferença entre os dois tipos de juros. Vem ver:
Como já dito acima, funcionam como uma porcentagem fixa sobre um valor total que tenha sido emprestado ou investido. São pagos durante um determinado período. Dois bons exemplos são os juros devidos sobre linha de crédito (como o cartão de crédito) e os empréstimos para aquisição de veículos.
Como já dito acima, os juros sobre juros são acumulados de períodos anteriores, pois estão ligados a itens que se estendem por vários anos ou períodos. Estes juros são fatores importantes em investimentos, transações comerciais ou produtos financeiros.
O impacto deles é visto em tempos mais longos. Em outras palavras, por exemplo, se você deixar por muito tempo o seu dinheiro em um investimento com este tipo de juros, mais dinheiro você ganhará.
Para ver quanto será preciso pagar de juros simples em uma operação, há uma fórmula simples que vai dar o resultado. Veja abaixo:
C x I ÷ 100 x T = J
Dentre as siglas, saiba que:
A partir disso, é possível saber quanto você deve pagar no total quando faz um empréstimo, por exemplo. E digo saber, pois o valor total de toda a transação, conhecido como montante, é a soma do capital emprestado mais o próprio juros.
M = C + J
Para descobrir os juros compostos, o cálculo deles é um pouco mais complicado. Mas, mesmo assim, estou aqui para esclarecer tudo para você, Tubarão!! Veja abaixo:
C x (1 + I ÷100) T = M
Dentre as siglas, saiba que:
Assim, os juros compostos serão a subtração do total de tudo com o capital previsto no contrato.
Além dos juros simples e composto, quero falar sobre um outro tipo que assusta bastante e é responsável por muitas das dívidas das pessoas: o juro rotativo. Ele tem relação com o cartão de crédito, no que se refere ao crédito rotativo, que nada mais é que um juro oferecido quando a fatura não é paga integralmente.
Ele funciona da seguinte maneira: quando o valor total da fatura do seu cartão não é paga, a instituição administradora do cartão realiza como se fosse um empréstimo para a pessoa devedora. O valor que resta da fatura será cobrado na próxima, com acréscimo de juros.
Ou seja, quanto mais você deixar de pagar sua fatura total, maior será este juro. E aí que entra uma das grandes causas do endividamento das famílias brasileiras.
E aí Tubarão, viu que conteúdo top para a sua prova? Entendeu bem a diferença entre juros simples e composto? Eu escrevo artigos com conteúdos de prova, pois vejo que é mais um meio de te deixar super preparado para o dia derradeiro.
Além disso, me preocupo demais com o teu bem-estar, por isso busco trazer uma diversidade de conteúdos. E se você quer ser meu aluno, tenho muitos cursos disponíveis! Venha entrar de vez no mercado financeiro comigo!
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