O que é poupança?

A poupança é um investimento de baixo risco, popular entre os brasileiros, que oferece rentabilidade mensal, é isenta de impostos e tem liquidez imediata.

30/3/2023 14:45
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Foto: Site Pixabay

Esta palavra já foi sinônimo de dinheiro guardado entre muitas pessoas, como também ter feito parte de fatos históricos relacionados ao governo brasileiro. A poupança, além disso, é também conteúdo de prova!

E, como é conteúdo de prova, eu não poderia deixar de trazer um artigo a respeito dela! Por isso, vá até o final deste conteúdo! 

O que é poupança? 

Poupança é uma conta bancária de baixo risco que permite que as pessoas guardem dinheiro e ganhem juros sobre esse dinheiro. As contas de poupança são geralmente oferecidas por bancos e cooperativas de crédito e podem ser abertas por qualquer pessoa, desde que tenha uma quantia mínima de depósito.

Os juros oferecidos nas contas de poupança são geralmente menores do que os oferecidos em outros tipos de investimentos de maior risco, como ações ou títulos, mas as contas de poupança são consideradas seguras e acessíveis para a maioria das pessoas.

As contas de poupança também são frequentemente usadas como uma ferramenta para alcançar objetivos financeiros de curto prazo, como economizar para uma viagem ou comprar um carro. Além disso, as contas de poupança também são uma forma de manter seu dinheiro seguro e disponível para emergências.

Qual é o rendimento da poupança atualmente?

Atualmente, o rendimento da poupança está em 0,5% + TR (Taxa Referencial). 

O rendimento da poupança varia de acordo com a taxa básica de juros (Selic) estabelecida pelo Banco Central do Brasil. Atualmente, a regra de remuneração da poupança estabelecida pelo Governo Federal é a seguinte:

  • Quando a taxa Selic for igual ou menor a 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 70% da taxa Selic mais a Taxa Referencial (TR).
  • Quando a taxa Selic for superior a 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR).

É importante destacar que, embora a poupança seja uma opção segura de investimento, os rendimentos oferecidos são relativamente baixos em comparação com outras opções de investimento disponíveis no mercado. 

Como a inflação afeta a poupança?

A inflação afeta diretamente o rendimento da poupança, uma vez que a rentabilidade da poupança é composta pela Taxa Referencial (TR) mais uma porcentagem da Selic, que é a taxa básica de juros da economia.

Quando a inflação está alta, o poder de compra do dinheiro é reduzido, o que significa que o mesmo valor de dinheiro pode comprar menos bens e serviços do que antes. Nesse contexto, se a inflação estiver acima do rendimento da poupança, o dinheiro investido na poupança estará perdendo valor em termos reais, ou seja, descontando a inflação, você estará perdendo dinheiro.

Por exemplo, suponha que a inflação esteja em 5% ao ano e a poupança esteja rendendo 3% ao ano. Isso significa que o seu dinheiro investido na poupança está perdendo poder de compra em termos reais, já que a inflação está crescendo mais rápido do que os juros da poupança.

Por outro lado, quando a inflação está baixa, a rentabilidade da poupança pode se tornar mais interessante, especialmente para quem busca investimentos mais conservadores e de baixo risco. 

Entretanto, é sempre importante avaliar as opções de investimento disponíveis no mercado e escolher aquela que melhor se adequa aos seus objetivos financeiros e perfil de risco.

Como surgiu a poupança?

A poupança é uma das formas mais antigas de investimento, tendo surgido na Europa durante o século XVIII. Na época, a poupança era feita principalmente por meio de cofrinhos ou pequenos depósitos em bancos que não ofereciam muitas opções de investimentos.

No Brasil, a poupança teve início em 1861, durante o governo de Dom Pedro II, como uma forma de financiar a expansão ferroviária do país. A poupança era incentivada pelo governo como uma forma de arrecadar recursos para o desenvolvimento do país e ajudar a população a guardar dinheiro.

A partir da década de 1960, a poupança tornou-se uma das principais formas de investimento dos brasileiros, em parte devido à estabilidade monetária proporcionada pelo Plano Real na década de 1990. A poupança tornou- se uma opção popular devido à facilidade de acesso, baixo risco e isenção de impostos sobre os rendimentos.

Hoje em dia, a poupança é uma das opções de investimento mais conhecidas e utilizadas pelos brasileiros, embora haja outras opções de investimentos disponíveis no mercado que podem oferecer maior rentabilidade e flexibilidade.

Quais são as características da poupança?

Algumas das principais características da poupança são:

  • Baixo risco: a poupança é considerada um investimento de baixo risco, já que é garantida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) em caso de falência do banco. O FGC garante até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira.
  • Isenção de impostos: os rendimentos da poupança são isentos de Imposto de Renda (IR) e de outras taxas, o que significa que você não precisa pagar impostos sobre os juros que recebe.
  • Rentabilidade: a rentabilidade da poupança é composta por uma porcentagem da Selic (taxa básica de juros) mais a Taxa Referencial (TR). A Selic é definida pelo Banco Central e a TR é determinada pelo governo federal.
  • Liquidez diária: você pode fazer saques da poupança a qualquer momento, sem perder os juros já acumulados. Além disso, não há prazo mínimo de investimento.
  • Acesso fácil: a poupança é uma opção de investimento disponível em praticamente todos os bancos, o que torna o acesso a ela fácil e rápido para a maioria das pessoas.

Porém, é importante ressaltar que a rentabilidade da poupança é relativamente baixa em comparação com outras opções de investimento disponíveis no mercado. Além disso, a poupança pode ser afetada pela inflação, o que pode reduzir seu poder de compra em termos reais. Por isso, é importante avaliar suas opções de investimento de acordo com seus objetivos financeiros e perfil de risco antes de decidir onde colocar seu dinheiro.

Quais os motivos que levam alguém a investir na poupança?

Há vários motivos que levam uma pessoa a investir na poupança. Algumas das razões mais comuns incluem:

  • Baixo risco: A poupança é considerada um investimento seguro, com garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que protege os investidores em caso de falência do banco.
  • Liquidez: A poupança oferece liquidez diária, o que significa que você pode sacar seu dinheiro a qualquer momento sem perder os juros já acumulados.
  • Isenção de impostos: Os rendimentos da poupança são isentos de Imposto de Renda (IR) e de outras taxas, o que significa que você não precisa pagar impostos sobre os juros que recebe.
  • Acesso fácil: A poupança é uma opção de investimento disponível em praticamente todos os bancos, o que torna o acesso a ela fácil e rápido para a maioria das pessoas.
  • Hábito cultural: A poupança é uma forma tradicional de guardar dinheiro no Brasil, e muitas pessoas têm o hábito de investir nela como forma de economizar e garantir uma reserva financeira.
  • Baixa complexidade: A poupança é um investimento simples e não exige muito conhecimento financeiro para ser realizada.

No entanto, é importante lembrar que a rentabilidade da poupança é relativamente baixa em comparação com outras opções de investimento disponíveis no mercado, o que pode torná-la menos atraente para quem busca retornos maiores em seus investimentos. 

Além disso, a poupança pode ser afetada pela inflação, o que pode reduzir seu poder de compra em termos reais. Por isso, é importante avaliar suas opções de investimento de acordo com seus objetivos financeiros e perfil de risco antes de decidir onde colocar seu dinheiro.

Como o tema poupança é cobrado nas provas das certificações?

Nas provas da ANBIMA, por exemplo, a poupança pode ser abordada de diferentes maneiras, dependendo do nível de complexidade e do objetivo da avaliação. Algumas das possíveis abordagens incluem:

  • Conceitos básicos: as provas podem cobrar conceitos básicos relacionados à poupança, como sua rentabilidade, prazo de carência, forma de cálculo dos rendimentos, entre outros.
  • Comparação com outros investimentos: as provas podem comparar a poupança com outras opções de investimento disponíveis no mercado, avaliando a rentabilidade, o risco e outros aspectos relevantes.
  • Impacto da inflação: as provas podem avaliar o impacto da inflação sobre a rentabilidade da poupança, e como isso afeta o poder de compra dos investidores.
  • Regulamentação: as provas podem cobrar questões relacionadas à regulamentação da poupança, incluindo a atuação do Banco Central e a legislação que regula o investimento.
  • Perfil do investidor: as provas podem avaliar o conhecimento dos profissionais do mercado financeiro em relação ao perfil dos investidores que tendem a escolher a poupança, suas motivações e suas necessidades financeiras.

É importante lembrar que a poupança é um tema básico e bastante popular em provas de certificações e exames do mercado financeiro, mas a profundidade e a complexidade das questões podem variar de acordo com a natureza e o objetivo da prova.

Um exemplo da abordagem de uma questão sobre poupança você pode ver em provas na imagem abaixo:

Como o tema poupança é cobrado nas provas da ANBIMA?
A resposta correta para esta questão sobre poupança é a letra A

E aí Tubarão, relembrou algumas coisas, ao menos, sobre poupança? Conseguiu entender o porquê a resposta da questão acima é a letra A? Para ter acesso a mais conteúdos de prova e assuntos do momento, não deixe de navegar aqui pelo blog, além de ficar de olho nas minhas redes sociais, especialmente Instagram e YouTube.

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