ESG é um termo inglês muito necessário para as empresas e sua tradução para o português é Meio ambiente, Social e Governança. Venha entender sobre isso!
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Não é só uma sigla e nem apenas conteúdo de prova. O termo ESG significa uma preocupação das empresas com pessoas, meio ambiente e o modo de governar.
É preciso ressaltar que esta sigla foi designada para tratar da sustentabilidade das empresas, mas de forma mais ampla. Por isso, acompanhe este artigo que fiz!
Como já dito acima, ESG é uma sigla, mas da língua inglesa, que significa Environmental, Social and Governance. A sua tradução para o português significa Ambiental, Social e Governança.
Sendo assim, isto tudo se trata de práticas empresariais que fazem parte deste três setores extremamente relevantes para as empresas, substituindo o que antes era chamado de sustentabilidade.
A título de curiosidade, esta sigla foi pela primeira vez citada apenas em 2004, a partir de um grupo de trabalho ligado ao PRI (Principles for Responsible Investiment). O PRI é uma rede que é ligada à ONU para convencimento do quão importante é investir em sustentabilidade.
Para se pensar nos critérios ESG, estabeleceu-se relação com os 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, feito pelo Pacto Global, uma iniciativa da ONU.
A ideia é chamar a atenção para o que realmente é relevante para os investidores, no que se refere ao famoso investimento ético. E este tema ganha ainda mais relevância por ser pensado em longo prazo, cerca de 10, 20 anos, por exemplo.
São ações baseadas em ESG que, por exemplo, deixam as empresas mais atrativas para investimentos, linhas de crédito, por muitos investidores considerarem os impactos ambientais e sociais que as empresas deixam para o mundo. É também uma segurança para o investidor saber que está apostando em uma companhia correta.
Chegou a hora de ver como cada palavra forma essa sigla, ESG, e porque elas são os princípios que a formam. Começando pelo Environment, ou Meio Ambiente na tradução para o português.
Este princípio existe pela necessidade de se saber como as empresas estão lidando com os impactos ambientais que elas geram. Então, entra nisso: menor emissão de carbono, menor poluição da água, investir em energia limpa, como combatem o aquecimento global, entre outros.
Quanto ao princípio Social, este é quase que literal, pois se trata de uma preocupação com a responsabilidade social, em fazer ações que busquem o crescimento inclusivo da comunidade. São ações que devem respeitar os Direitos Humanos, proteger dados e deixá-los privados, que envolvam a comunidade e proponham inclusão e diversidade de equipe, entre outras.
Já no que se refere ao princípio Governance, ou Governança, este se trata muito da forma de gestão de uma empresa. E são diversas ações envolvidas nisso: políticas para administrar uma empresa e de forma legal, a transparência nas ações, que sejam anticorrupção, que se tenha bons canais de comunicação, entre outras iniciativas.
Estes pilares certamente irão contribuir para uma melhor gestão em ESG, então veja abaixo quais são eles:
Toda a empresa vai precisar passar por mudanças um dia, muito em função da constante movimentação do mercado. Para isso, a empresa promove mudanças especialmente na forma que os negócios são realizados, pois as novas tendências e demandas dos consumidores chegam rapidamente.
Esse pilar mostra o quanto as empresas devem mensurar ganhos e perdas no que se refere a gastos com ações ESG. E como este aspecto é relevante para o mercado financeiro, que é o nosso foco principal.
Aqui se refere ao cuidado necessário na divulgação da performance dos aspectos ESG e que sejam de fácil acesso. Um dos melhores caminhos é o relatório de asseguração em ESG a partir de auditorias independentes, o que aumenta a confiança. Mas, deve-se abrir o olho para a padronização destes índices de asseguração.
Pode-se definir como a transparência nos processos, controlando cadeia de suprimentos e de onde vem os insumos, o que garante uma qualidade maior ao cliente final. A ideia não é controlar os fornecedores, mas sim proporcionar transparência e qualidade nos processos.
É quando se busca deixar sem resíduos industriais os ecossistemas. E isso se faz com produtos e serviços que não causem resíduos. E, assim, se fala em trajeto circular, pois sai da empresa, mas não deve voltar para ela com descarte no meio ambiente.
Não bastam só ações. Quem lidera as empresas deve estar comprometido, ser ético e com legitimidade em seu propósito. Uma boa governança potencializa que as empresas resolvam problemas da sociedade.
Trata-se o SFDR (Sustainable Finance Disclosure Regulation), traduzido como Regulamento de Divulgação de Finanças Sustentáveis. Ele serve para regular como os dados ESG são divulgados pelas empresas e sua transparência, a fim de evitar que elas tentem “maquiar” que estão agindo corretamente conforme ESG.
Janeiro de 2004 foi o momento em que Kofi Annan, ex-secretário geral da ONU, juntou mais de 50 CEOs de grandes instituições financeiras para encontrar formas de integrar o ESG no mercado financeiro.
Isso se justificava por entenderem que o mercado de capitais teria sentido em ter fatores ambientais, sociais e de governança, a fim de se obter mercado mais sustentáveis, o que trará melhores resultados para a própria companhia.
E você, Tubarão, entendeu melhor sobre ESG? E está sabendo que este é o novo conteúdo das provas da Anbima? Eu fiz uma live tratando do assunto e explicando cada aspecto dessa mudança, o que você pode conferir no vídeo abaixo:
E gerenciar bem estes pilares com certeza trará resultados, especialmente a médio e longo prazos no que se refere à geração de valor. E você, tá vendo o quão fundamental é isso? E como cai nas provas da Anbima, eu não poderia deixar de ensinar no meu curso. Por isso, venha ser meu aluno!
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