Entender crises de grande magnitude, inflação, ou os investimentos que estão sendo feitos. Tudo isso faz parte do vasto mundo da economia. Venha conhecê-lo!
Foto: Site Foregon
A economia envolve muito mais do que termos técnicos, inflação, análises estatísticas, funcionamento de moeda, papel de governos, bolsa de valores, entre outros.
Outro ponto a se ressaltar é que ela não surgiu do nada, até porque ela sempre fez parte do cotidiano da sociedade, independente da época e do contexto em que estava inserida.
Por isso, venha conhecer mais sobre a economia, toda a sua história e evolução neste artigo.
Antes de mais nada, vamos conceituar economia, que nada mais é que um conjunto de atividades que buscam produzir, distribuir e consumir bens e serviços. São desenvolvidas pelos seres humanos e por trás delas busca-se sobrevivência e qualidade de vida.
E o mais essencial é: a economia sempre existiu. Por exemplo, o salário, em sua origem, tinha como remuneração ser com sal, por ser fácil de guardar e necessário. Por isso, que o se chamou salário.
Se analisada a própria etimologia da palavra dinheiro, a origem é da antiga moeda de Roma, o ‘denário’. Já o termo monetário também vem de lá, mas do termo ‘moneda’, ou moeda na tradução.
Basicamente, a economia busca estudar as relações humanas com os recursos disponíveis para a satisfação de suas vontades e necessidades, além de analisar as formas de comportamento humano que provêm deste processo.
Então, como você pode perceber, é muito mais do que falar de uma parte do estado, de uma forma de governar, ou da moeda de um país. Economia, neste sentido, acaba sendo um sinônimo de relações humanas também.
Há tantos investidores conhecidos, sejam brasileiros ou estrangeiros que poderiam ser citados como espelhos para quem quer ser rico. Por exemplo, temos George Soros, Naji Nahas, Billy Durant, Warren Buffet, entre outros.
Mas saiba que nem sempre é preciso fazer exatamente o que eles fizeram para conseguir fortunas de dinheiro. Pois, por trás dessas riquezas, existe toda uma equipe de especialistas, que traçam perfil de investidor, analisam o quanto de risco a pessoa está disposta a correr, entre outras tarefas.
Por isso, não basta só pegar um destes cases de sucesso e usar todo ele como base, ainda mais se não se encaixa no seu perfil de investidor. Sempre conte com especialistas na área, que vão te mostrar o melhor caminho.
O autor Alexandre Versignassi, em seu livro ‘Crash: uma breve história da economia’, traz que, inicialmente, utilizava-se comida e itens básicos como moeda de troca. O que mudou em seguida para metais como cobre e prata fazerem a representação de dinheiro.
Mas, como você já deve estar imaginando, o que mais deu certo para representar o dinheiro foi o ouro, por conta do valor de mercado e da raridade. Contudo, havia um empecilho nesta história toda: o perigo de andar com ouro e uma balança por aí, além de ser trabalhoso.
E, por este motivo, surgiu uma moeda em que o governo determinava o peso e grau de pureza na Antiguidade. Futuramente, isso evoluiu e se transformou em moedas fiduciárias, que nada mais são que papéis-moeda que os bancos centrais emitem.
Por isso, pode-se dizer que nasceu aí a essência do dinheiro que é a confiança dos mercados. Há de se ressaltar que o termo fidúcia tem em sua origem a palavra confiança, o que significa que um papel depende da aceitação geral da economia para se tornar moeda.
Para isso, vamos retomar aos tempos em que os metais preciosos funcionavam como moedas, mais especificamente na Grécia. Os gregos tinham moedas, ou metais, que não eram totalmente puros.
A consequência disso é ele valer menos que as moedas de ouro. Então, passaram a ser produzidas em maior quantidade do que as moedas puras e, assim, nasce um processo inflacionário.
Em outras palavras, a causa desta inflação é que cresceu a circulação de dinheiro em uma alta proporção e a oferta de produtos não acompanhou este crescimento. Há uma famosa frase que define isso: a demanda superou a oferta.
Um outro ensinamento importante disso é que, quando o Estado resolve imprimir mais dinheiro do que deve, você está perdendo seu dinheiro, pois os recursos estão sendo desvalorizados.
Mas a inflação não se resume só à Grécia. Versignassi conta em seu livro que, na Roma Antiga, o imperador Diocleciano congelou os preços por conta de uma crescente alta deles. Tubarão, isso te lembra um certo episódio do Brasil?
Mais especificamente na década de 80, em que o governo Sarney também congelou os gastos. E o mais curioso: em ambos os contextos esta medida não funcionou e a inflação seguiu crescendo. Inclusive, foi um fator determinante para o enfraquecimento e a queda do imperador em 476 d.C.
São fatores como esses que, por exemplo, trazem os problemas das bolhas especulativas. Para ficar claro, quando se fala em bolhas especulativas, está se referindo a qualquer crescimento desproporcional de um produto ou mercado.
O que acontece é que há uma alta tão forte nos preços que estas pessoas acham que vai aparecer outra querendo comprar por um valor ainda mais alto. Só que uma hora o interessa acaba, e é exatamente neste momento que a bolha estoura.
E este estouro traz como consequência uma grande crise, que é popularmente conhecida como “crash”, o qual significa uma queda abrupta de valor. Ocorre principalmente pelo fato das pessoas se desfazerem dos ativos, especialmente no que se refere a calotes.
E isso aconteceu duas vezes de forma bem conhecida: em 1637 na Holanda, com a bolha das tulipas, e em 2008 nos Estados Unidos, com a bolha no mercado imobiliário.
Se você não conhece muito sobre estes casos, siga acompanhando aqui este artigo. Na Holanda, as tulipas tiveram um grande crescimento, especialmente porque os mais ricos começaram a apreciar essas flores e pagar preços enormes.
Veja que impressionante: um bulbo foi negociado com o mesmo valor de uma casa na capital do país, Amsterdam: cerca de R$ 800 mil. Por conta disso, foram feitos contratos que proporcionavam direito a compra destas flores, que ainda não haviam nascido.
A consequência quase óbvia desta história toda é as pessoas não quererem pagar mais tão caro por estas flores, sem contar as fraudes que os floristas faziam: vender mais contratos de bulbo de flor do que tinham em estoque. Assim, a bolha estourou e quem tinha investido fortemente neste mercado se ferrou.
E não é que isso se repetiu mais recentemente? Mas foi em 2008 e nos Estados Unidos, só que com o mercado imobiliário. Foi um mercado que cresceu fortemente e o rendimento destas hipotecas propiciou que os ativos fossem negociados no mercado.
Novamente, uma maior oferta de casas ocasionou a queda do preço e, assim, os imóveis das pessoas começaram a se desvalorizar. Sendo assim, aumentou os calotes, pois já não valia a pena pagar tão alto pelos imóveis. Mais uma consequência, foi o leilão das casas por parte das instituições, com os seus preços seguindo em queda.
Os efeitos foram sentidos não só nos Estados Unidos, mas também no mundo todo. Instituições bancárias passaram a quebrar, ocasionando uma crise bem complexa. Uma das mais conhecidas instituições, por exemplo, a Lehman Brothers, entrou para essa estatística.
É essencial compreender estas e outras crises financeiras que fizeram parte da história. Até para tentar não repetir os erros cometidos ou até mesmo entender cenários da atualidade. Como os exemplos acima mostram, muitas das crises de anos atrás se repetiram, só mudando de áreas.
Este tema da economia foi assunto em um dos episódios do podcast que faço, o Papo de Tubarão, com o próprio autor do livro ‘Crash: uma breve história da economia’, Alexandre Versignassi. E você pode conferir esse bate-papo no vídeo:
E você, percebeu o quanto a economia e o mundo das finanças estão inseridos na nossa sociedade desde sempre? E o melhor: é uma área que nunca vai terminar, com o mercado bastante agitado e sedento por bons profissionais.
Por isso, quero te ajudar a chegar lá, entrando neste mundo e realizando o seu sonho. Amo lecionar e acredito que a educação é o que realmente muda vidas. Assim, ofereço cursos com as certificações financeiras que certamente irão te potencializar e qualificar para atuar na área. Venha conhecer os cursos que ofereço!
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