Uso de dados, aplicativos, redes sociais. Uma infinidade de tecnologias que fazem parte da transformação digital. Mas como ela ajuda no mercado financeiro?
Foto: Site Instituto Mix
Já não se fala mais apenas em ser uma tendência sobre a transformação digital dentro do ambiente de trabalho. Até porque, esta tendência acabou sendo bem acelerada em função da pandemia de covid-19, que mudou as relações de trabalho.
Mas, se analisado, o home office é apenas um pedaço deste grande mundo que é o da transformação digital. E aí, vamos entendê-lo?
Transformação digital é muito mais do que trabalho em home office ou teletrabalho, ou até mesmo aplicativo de um banco, inserir inteligência artificial, por exemplo. Ela passa pela tecnologia, principalmente, para facilitar a rotina do trabalhador.
Mas também passa por novas formas de consumo, pelo poder do conhecimento do ambiente digital ou dados. Se analisar dentro do banco, o cliente começa a não ir mais na agência, a não querer mais uma solução pronta/empacotada e até mesmo a não mais atender o telefone.
Para resumir, seria uma forma que as empresas encontraram para melhorar o desempenho, ampliar o alcance e otimizar seus resultados. Mas tem mais: uma empresa que se adapta à transformação digital também mostra que segue as mudanças que o próprio mercado de trabalho propõe.
O cliente não escuta mais o atendente, pois já irá ter pesquisado antes e passa a adquirir mais conhecimento, até pela informação ter se tornado muito mais dinâmica. E assim, vem à tona a pergunta para o trabalho: como fica o meu futuro profissional dentro da instituição?
Em outras palavras, anteriormente se ditava o que o cliente queria. Agora, o cenário é outro, com o cliente muito mais empoderado e com autonomia. Cabe ao funcionário escutar o que ele quer.
Por isso, a adaptação ao digital se torna essencial. E as empresas passam a entender que precisam mudar os processos internos, até pela velocidade que informações circulam.
A primeira coisa a se pensar é mudar a cultura dentro do banco ou instituição financeira, pois, neste ambiente, os funcionários estão muito acostumados a serem executores. É preciso estimular a criatividade, o fazer diferente, propor novas ideias, enfim, proporcionando mais autonomia e participação do seu time na própria gestão da empresa.
E já se pode falar em mudança de cultura, pois a transformação digital já faz parte das nossas vidas desde a década de 90. A evolução digital engloba surgimento de sites e blogs, redes sociais, aplicativos de conversação. Então, em tese, estamos habituados a passar por estas mudanças.
E tem mais: surgimento de smartphones, GPS em dispositivos móveis, e-commerce. Enfim, foram tantas mudanças que acarretaram em um novo comportamento de consumo.
Viu como tudo está interligado? Cada um destes pilares depende do outro e, assim, o processo no todo ficará completo.
Um ponto a ser pensado sobre a implantação da transformação digital é que os futuros clientes serão basicamente a Geração Z. E o significado disso é: eles são conhecidos como nativos digitais, então a sua exigência para qualquer tecnologia será bem maior do que as anteriores.
Dados do Yearbook Digital de 2020 mostram que 87% dos usuários brasileiros estão conectados à Internet. Em outras palavras, é possível dizer que vivemos online. Diante deste cenário, pense neste processo:
Não é só por mudança de modelos e forma de fazer trabalho. A transformação digital traz muitos benefícios para as próprias empresas, como mostra uma pesquisa do Grupo Altimeter:
E uma das consequências disso é sair em vantagem dentro do mercado, com a criação de novos produtos, fontes de receita, redução de custos, maior produtividade, captação de novos clientes, entre outros.
Aqui temos um ponto importante, que você precisa ter em mente: o relacionamento com os clientes nunca vai acabar. Muitas vezes se fala que determinada profissão vai acabar por conta do surgimento de algo novo. Mas, o relacionamento só vai ficar mais forte.
Então este recado vai para agentes autônomos de investimentos, gerentes de investimentos, enfim, quem trabalha com gestão de carteira: invistam em dados e em entregar valor ao cliente.
E o uso de dados certamente irá contribuir para traçar perfis e saber mais especificamente sobre os seus clientes, desde quanto tem na carteira, até mesmo se tem filhos. São detalhes que farão você oferecer um produto cada vez mais personalizado para ele e que assim só aumentará a confiança em ti.
Claro, jamais esqueça que os dados são do banco e do cliente, e que este último precisa autorizar sempre o uso dos dados. É a partir destes dados que você consegue ter insights do que oferecer e de como atender, qualificando assim o seu serviço.
Como você deve ter visto, te mostrei apenas um aspecto mais aplicado deste vasto mundo que é o da transformação digital no mercado de trabalho. Mas, deu para enxergar o quanto é amplo e um processo de muitas frentes. Mas não é difícil, trabalhoso sempre vai ser.
E o resultado de tudo isso é que a transformação digital propicia um orgulho de você mesmo, com que você consiga analisar de modo macro todos os processos e mudanças que passou. E isso, é essencial para a sua autoestima e para um reconhecimento profissional de si próprio.
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